quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Uma das falas foi feita pela Prfª Olga Solange, ela é cega e sempre conta parte da sua trajetória nesses momentos.
Confirmando parte do que estamos problematizando nessa pesquisa, ela comentou sobro o quanto faltam investimentos em softwares para possibilitar a permanência de alunos cegos na escola regular.
Segundo ela, os softwares tem um custo muito elevado e mesmo com políticas públicas que garantem o direito dos alunos terem acesso à esses recursos, eles quase nunca chegam.
Como nós podemos ajudar? Como fazer valer nossos direitos e os direitos de nossos alunos?
Fica aqui o convite para pensarmos juntas!
Mauriane Pacheco
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Formas de acesso ao Computador
Pessoas que não precisam de recursos especiais: são os usuários que apresentam alguma dificuldade de acesso mas não o suficiente para necessitar de adaptações.
Pessoas que necessitam de adaptações em seu própio corpo: são os usuários que se beneficiam de órteses colocadas nas mãos ou dedos que facilitam o teclar.
Alguns necessitam de pulseira de peso para diminuir a incordenação e outras de faixas para restringir o movimento dos braços. A indicação desses recursos deve ser feita por um terapeuta ocupacional. Essas pessoas vão utilizar o computador sem modificações.
Pessoas que necessitam de adaptações do própio computador: são os usuários para as quais a introdução de recursos no própio corpo não são suficientes ou não são eficazes.
Adaptãcões:
Colméia- é uma placa confeccionada de acrílico transparente onde são feitos furos do tamanho das teclas. A função dos furos é facilitar o acesso da criança ao teclado sem que ela aperte todas as teclas ao mesmo tempo. Esse recurso é também utilizado para o teclado da máquina elétrica.
Teclados Alternativos- os teclados alternativos podem ser reduzidos ou ampliados. O teclado expandido possui letras maiores em alto contraste e com menor numero de informações na prancha.
O teclado reduzido é utilizado quando a pessoa tem boa coordenação, mas pequena amplitude de movimento.
Teclado sensível- é uma prancha que pode ser programada em zonas de tamanhos variáveis. Funciona associado a um programa que realiza a programação do número de informações, local de pressão e que pode estar ou não associado a um sintetizador de voz.
Mouse adaptado- existem vários modelos: mouse com 5 botões, cada um deles faz o cursor andar para uma direção eo último é o do click ou double click, mouse cujo movimento do cursor acontece através de rolos, mouse em formato de caneta, entre outros.
Tela sensível ao toque- onde o usuário com o dedo na tela comanda o cursor do mouse.
Pessoas que necessitam de programas especiais- os usuários que necessitam de programas especiais são aqueles que vão interagir com o computador com o auxílio de acionadores externos por não serem capazes de utilizar o teclado e o mouse, mesmo adaptados.
Os programas Comunique e Teclado Comunique são exemplos de softweres desenvolvidos no Brasil para o trabalho da Comunicação Alternativa. Os dois programas foram desenvolvidos pela terapeuta ocupacional Miryam Pelosi e são distribuídos gratuitamente nesse site.
Texto capturado do site em 25/04/2007.
http://www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/compt/computador.asp
Postado por Vanessa Lima Magalhães
Projeto de informática
O projeto integra a ação Deficiente Produtivo do Programa de Governo Porto da Inclusão, iniciado em 2006, o Centro de Capacitação Digital formou 37 alunos até julho de 2009.
Centro de Capacitação Digital
Usina do Gasômetro
Avenida João Goulart, 551- Bairro Centro
90010-120- Porto Alegre- RS
Fone: (51) 3433-7652/7653.
Postado por Vanessa Lima Magalhães
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O sujeito cego e o mercado de trabalho
Segundo o Jornal Diário do Nordeste, os bancos dificultam a abertura de contas e a emissão de talão de cheque e cartão de crédito para deficientes visuais,
No mesmo jornal dando seu depoimento o programador Francisco, que nasceu com atrofia no nervo ótico, afirma que para ele o preconceito é o maior problema, “As pessoas nos encaram como deficiente e nos colocam num patamar bastante inferior. É muito comum que queiram tomar decisões por nós, sem sequer perguntar qual as nossas necessidades e o que realmente queremos.” .
Mesmo com leis que tentam amenizar a descriminação e garantir o acesso ao mercado de trabalho há resistência por parte das empresas.
A Constituição proibiu todas as formas de discriminação nos salários e nos critérios de admissão do profissional portador de deficiência, pois o preconceito não se mostra apenas na falta de oferta, mas também na diferença de salários entre os profissionais.
Ainda a Constituição lhes reserva um percentual de cargos e empregos públicos (arts. 7º, XXXI, e 37, VIII), porém a reserva de percentual não faz desnecessária a necessidade de aprovação no concurso, assim como devem ser compatíveis com a deficiência as atribuições do cargo.
Em empresas privadas, a Lei n.8.213/91 assegura em favor de pessoas portadoras de deficiência de 2 a 5% das vagas em empresas com mais de 100 empregados. No entanto as empresas argumentam de diversas formas , como no caso de contratar 5% de profissionais deficientes, teriam que demitir outros 5% de trabalhadores da empresa, outras relatam que não há condições de acesso para recebê-los (e nem esforço para adaptações). E ainda, algumas propõe o pagamento de um valor para um fundo que dispensasse a contratação de pessoas deficientes. Também de argumentar o custo dos equipamentos de apoio aos cegos.
Além de ser uma barreira para a contratação os equipamentos de apoio se tornam uma barreira na formação de novos profissionais, pois no caso para realizar um curso, por exemplo de informática, tão solicitado no mercado de trabalho atual, o aluno provavelmente terá que levar seu próprio material.
A falta de informações, tanto para os empresários quanto para os próprios cegos, sobre os recursos de apoio disponíveis torna-se uma barreira para abertura no mercado de trabalho.Aliado a isto, as questões culturais que alimenta a visão de que os cegos seriam incapazes, dificulta a contratação destes profissionais, pois para muitas empresas o custo dos equipamentos não seria inviável, sendo que uma impressora braile custa cerca de US$4,5 mil e um bom leitor de tela sai por US$800.
O Instituto Benjamin Constant, que funciona no Rio de Janeiro, é a instituição dedicada a educação de cegos mais antiga do Brasil, realizou uma pesquisa onde foram analisadas 440 profissões de diversos níveis de escolaridade e qualificações profissionais. Obtendo a indicação de 95 ocupações, compatíveis com o desempenho das pessoas deficientes visuais.
Mesmo acreditando que haja muitas outras possibilidades, se houver estimulo, apoio e capacitação, acreditamos que essa, como outras iniciativas, são válidas para que as empresas possam começar a desmistificar a idéia do sujeito deficiente como incapaz.
Nesta pesquisa o mais interessante foi a apresentação dos recursos ópticos, técnicos e complementares apresentados. Para que se possa conhecer ferramentas capazes de abrir o campo de mercado para esses sujeitos.
Segundo a pesquisa referida, os principais recursos disponíveis para facilitar o desempenho do deficiente visual (cego ou de visão subnormal) são:
RECURSOS ÓPTICOS :
Telessistemas, Lentes asféricas, Lupas manuais e réguas plano-convexas, Lupas de mesa com iluminação – CCTV.
RECURSOS TÉCNICOS :
Sistema sonoro de comunicação com o microcomputador DOSVOX), sintetizador de voz de bolso para microcomputador, ,sistema operacional complementar ao DOS, ,sistema de fala em língua portuguesa; editor e leitor de textos; diversos programas de uso geral para o cego, como, por exemplo, caderno de telefones, agenda de compromissos, calculadora, etc.; ampliador de tela para o DOS; programa de telecomunicações, computador ou fax, através de linha telefônica. Pode-se também ter acesso à Rede Internet gratuitamente através da Rende - Rede Nacional de Deficientes (em acordo com a Rede Nacional de Pesquisas).Impressora braille Braille n’speak Calculadora sonora Estante para leitura Caneta óptica
RECURSOS COMPLEMENTARES:
Reglete, punção, máquina PERKINS, réguas e metros adaptados, sorobã; máquina de
datilografia com tipo ampliado; caneta de ponta porosa, lápis de escrever 6B, suporte para leitura, etc.; cadernos e papéis com pautas especiais, letras ampliadas e cores contrastantes; controle da iluminação ambiental: aumentando-se ou diminuindo-se focos luminosos para objetos, folhas de trabalho, textos, etc.; transmissão da luz, com auxílio de lentes absortivas e filtros que diminuem o ofuscamento e aumentam o contraste.
Assim como estudantes de Pedagogia que a melhora na qualificação pode começar nas escolas, se em nossas práticas pedagógicas tivermos comprometimento de ser um professor que busque lutar pelo direito aos suportes de apoio a aprendizagem de nossas alunos cegos, pois acreditamos que a pessoa cega precisa daquilo que todas as outras precisam, e tem direitos como todos os cidadãos.
http://diariodonordeste.globo.com/
Postado por Elisa Bender Storck
domingo, 25 de outubro de 2009
Como sabemos as pessoas com deficiência mental precisam de auxilio para poderem utilizar as variadas tecnologias que existem, isso devido algumas limitações que os cercam. Não necessitam apenas de auxilio para utilizarem essas ferramentas, mas precisam da compreensão do ser humano, pois precisam de ajuda, como para se locomover e até mesmo para conseguir responder adequadamente as demandas da sociedade.
Mas para auxiliar na educação digital dessas pessoas com necessidades especiais, temos algumas adaptações feitas nos computadores:
ADAPTAÇÕES:
Colmeia de acrílico- colmeia é uma placa confeccionada de acrílico transparente onde são feitos furos do tamanho das teclas. A função dos furos é facilitar o acesso da criança ao teclado sem que ela aperte todas as teclas ao mesmo tempo. Esse recurso é também utilizado para o teclado da máquina elétrica.
Teclados alternativos - Os teclados alternativos podem ser reduzidos ou ampliados. O teclado expandido possui letras maiores, em alto contraste e com menor número de informações na prancha. O teclado reduzido é utilizado quando a pessoa tem boa coordenação, mas pequena amplitude de movimento.
Teclado sensível - O teclado sensível é uma prancha que pode ser programada em zonas de tamanhos variáveis. Funciona associado a um programa que realiza a programação do número de informações, local de pressão e que pode estar ou não associado a um sintetizador de voz.
Mouse adaptado - existem vários modelos: mouse com 5 botões, cada um deles faz o cursor andar para uma direção e o último é o do click ou double click; mouse cujo movimento do cursor acontece através de rolos; mouse em formato de caneta, entre outros.
Tela sensível ao toque- onde o usuário com o dedo na tela comanda o cursor do mouse.
http://www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/comput/computador.asp
Postado por Mayara Ely
Embora nos dias de hoje a inclusão digital já tenha um número considerável, ainda temos grandes crianças sem utilizar alguma ferramenta tecnológica, principalmente à educação especial, conforme o censo do MEC em 1999 nos mostra que 3,5% das escolas tinham acesso a internet, e que 64 mil escolas do país não tinham energia elétrica.
O que acontece é que temos em muitas escolas os laboratórios de informática, mas ou os professores não são capacitados para poderem utilizar dessa ferramenta como auxilio no processo escolar do aluno, como também o laboratório de informática está lá para ‘bonito’, porque sempre está fechado, sem os alunos poderem aproveitar deste recurso, no caso dos alunos de educação especial, além de ter o acesso a web eles necessitam de outros recursos conforme a necessidade de cada um, como do cego, por exemplo, que precisa de áudio e também teclado em braile. Como diz a pesquisadora Neide de Aquino Noffs, ‘ para se falar em inclusão digital na educação, não basta instalar computadores em escolas públicas. É preciso capacitar o professor para que ele transforme a sua aula utilizando a ferramenta digital. Além disso, seria preciso manter o laboratório de informática permanentemente aberto, com um profissional que o assumisse e ficasse responsável pela alfabetização digital.’ "Primeiro, é preciso quebrar a barreira do acesso. Depois, é preciso manter esse acesso", completa.
Acredita-se que a educação poderá mudar o futuro, ainda mais com essa nova era da tecnologia, onde os alunos gostam e mostram grande interesse em querer aprender, e porque não utilizar dessa curiosidade deles para poder complementar um conteúdo de sala de aula? Basta o governo mudar esses números de inclusão digital e capacitar mais professor para assumir as salas de informática e estar disponível sempre para todos poderem utilizar.
http://www.comciencia.br/especial/inclusao/inc01.shtml
Postado por Mayara Ely
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Esse filme foi filmado em 2003, o ator Cuba Gooding Jr vive o personagem principal, Rádio, um deficiente mental que vive próximo à uma escola e é acolhido pelo técnico de futebol americano, vivido pelo ator Ed Harris.
Mostra muitas questões, familiares, sociais, comportamentais.
Recomendo!
Postado por Mauriane Pacheco
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Com uma pesquisa feita em Tecnologias da Web sobre a acessibilidade de internet a deficientes visuais, sendo o objetivo de identificar os eventuais problemas que ainda ocorrem com as pessoas de deficiência visual, mesmo com a tecnologia avançada e com programas que traduzem em áudio não se faz suficiente para auxiliar os deficientes visuais, que nessa vida de hoje a internet está em alta, para nos auxiliar tanto em trabalhos, adquirindo conhecimentos, como para a comunicação, temos os resultados dessa pesquisa para identificarmos onde está estes eventuais problemas:
RESULTADOS:
Foram percebidos problemas como o pouco número de softwares e páginas na internet adaptados para o uso de deficientes visuais, a falta de um padrão para a construção de páginas Web que sejam compatíveis com os softwares sintetizadores de voz e a falta de ferramentas que ajudem na identificação de conteúdos na forma de imagens. A maior parte da informação obtida através da internet está na forma visual e, por isso, o deficiente visual fica impedido de poder ter acesso a tal informação. Assim, ele acaba necessitando de ferramentas como softwares sintetizadores de voz que fornecem o conteúdo disponibilizado textualmente na forma de áudio. Entretanto, o problema é que a maioria destes softwares ainda é feita de forma artesanal onde os seus desenvolvedores não se preocupam com a qualidade da interface que será oferecida. Assim, surgem interfaces de difícil uso para os seus usuários. A incompatibilidade de algumas páginas na internet com sintetizadores de voz também acaba impedindo o acesso ao seu conteúdo. Outro problema é a falta de recursos que permitem aos usuários acesso às informações contidas na forma de cores, imagens e animações gráficas, tornando impossível a sua identificação.
FONTE: http://www.sbpcnet.org.br/livro/60ra/resumos/resumos/R2267-1.html
Postado por Mayara Ely
Para Conhecimento!!!
- Alunos com Deficiência;
- Alunos com Transtornos Globais de Desenvolvimento;
- Alunos com Altas Habilidades/Superdotação.
Inclusão no Ensino Superior
UNISINOS - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
O Laboratório Adaptado de Informática (LAI), vinculado ao Serviço de Atenção ao Acadêmico (SAAc), é um espaço especial de convivência para alunos com deficiência visual. Criado no ano de 1998, o espaço possibilita o acesso à informação (braille ou computador adaptado). O laboratório conta com seis computadores com softwares especializados (sintetizadores de voz e ampliadores de tela), uma impressora braille, um circuito fechado de televisão (CCTV) com capacidade de ampliação de até 30 vezes, dois scanners com programas especializados de transcrição de texto, além de todo um trabalho de apoio realizado por monitores.
Objetivos
- A valorização das possibilidades individuais e das necessidades de adaptação de cada pessoa à vida acadêmica com o máximo de autonomia no âmbito de suas capacidades e limitações, facilitando a comunicação entre os alunos e os professores, com base nas novas tendências de aprendizagem e no uso das novas tecnologias.
PUCRS
A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul através da Faculdade de Educação (FACED) - Departamento de Estudos Especializados - DEE, criou em 2001 o Laboratório de Ensino Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas - LPNEE.
Este Laboratório serve para mediar o trabalho entre professor e aluno, alunos estes com deficiência visual - cegos ou de baixa visão, deficiência auditiva ou surdos. O material para o aluno cego é enviado pelo seu professor, nas férias, ao laboratório que por sua vez transcreve para o sistema Braille.
Serviços
- Confecção e empréstimo de materiais transcritos da tinta para o sistema Braille.
- Auxílio para deficientes auditivos ou surdos com a Língua Brasileira de sinais.
- Atendimento a professores e alunos de diferentes turmas em suas solicitações para informação, demonstração, atividades em oficinas de ensino, bem como palestras nas Unidades Acadêmicas.
Postado por Rosângela Minossi Bonatto Roos