quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Assisti ontem à noite uma mesa redonda falando sobre a inclusão.
Uma das falas foi feita pela Prfª Olga Solange, ela é cega e sempre conta parte da sua trajetória nesses momentos.
Confirmando parte do que estamos problematizando nessa pesquisa, ela comentou sobro o quanto faltam investimentos em softwares para possibilitar a permanência de alunos cegos na escola regular.
Segundo ela, os softwares tem um custo muito elevado e mesmo com políticas públicas que garantem o direito dos alunos terem acesso à esses recursos, eles quase nunca chegam.
Como nós podemos ajudar? Como fazer valer nossos direitos e os direitos de nossos alunos?
Fica aqui o convite para pensarmos juntas!
Mauriane Pacheco

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Formas de acesso ao Computador

As formas de acesso ao computador podem ser divididas em 4 grupos:
Pessoas que não precisam de recursos especiais: são os usuários que apresentam alguma dificuldade de acesso mas não o suficiente para necessitar de adaptações.
Pessoas que necessitam de adaptações em seu própio corpo: são os usuários que se beneficiam de órteses colocadas nas mãos ou dedos que facilitam o teclar.
Alguns necessitam de pulseira de peso para diminuir a incordenação e outras de faixas para restringir o movimento dos braços. A indicação desses recursos deve ser feita por um terapeuta ocupacional. Essas pessoas vão utilizar o computador sem modificações.
Pessoas que necessitam de adaptações do própio computador: são os usuários para as quais a introdução de recursos no própio corpo não são suficientes ou não são eficazes.

Adaptãcões:
Colméia- é uma placa confeccionada de acrílico transparente onde são feitos furos do tamanho das teclas. A função dos furos é facilitar o acesso da criança ao teclado sem que ela aperte todas as teclas ao mesmo tempo. Esse recurso é também utilizado para o teclado da máquina elétrica.
Teclados Alternativos- os teclados alternativos podem ser reduzidos ou ampliados. O teclado expandido possui letras maiores em alto contraste e com menor numero de informações na prancha.
O teclado reduzido é utilizado quando a pessoa tem boa coordenação, mas pequena amplitude de movimento.
Teclado sensível- é uma prancha que pode ser programada em zonas de tamanhos variáveis. Funciona associado a um programa que realiza a programação do número de informações, local de pressão e que pode estar ou não associado a um sintetizador de voz.
Mouse adaptado- existem vários modelos: mouse com 5 botões, cada um deles faz o cursor andar para uma direção eo último é o do click ou double click, mouse cujo movimento do cursor acontece através de rolos, mouse em formato de caneta, entre outros.
Tela sensível ao toque- onde o usuário com o dedo na tela comanda o cursor do mouse.
Pessoas que necessitam de programas especiais- os usuários que necessitam de programas especiais são aqueles que vão interagir com o computador com o auxílio de acionadores externos por não serem capazes de utilizar o teclado e o mouse, mesmo adaptados.
Os programas Comunique e Teclado Comunique são exemplos de softweres desenvolvidos no Brasil para o trabalho da Comunicação Alternativa. Os dois programas foram desenvolvidos pela terapeuta ocupacional Miryam Pelosi e são distribuídos gratuitamente nesse site.

Texto capturado do site em 25/04/2007.
http://www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/compt/computador.asp

Postado por Vanessa Lima Magalhães

Projeto de informática

Pesquisando na net achei um projeto de informática para deficiêntes visuais realizado pela SEACIS(Secretária Especial de Acessibilidade e Inclusão Social de Porto Alegre, onde os participantes recebem noções de Windows, Word, Execel e Internet por meio do Software Virtual Vision (leitor de tela do programa offcie xp)que lê a tela do computador para que o aluno saiba o que está conectando e produzindo no microcomputador.
O projeto integra a ação Deficiente Produtivo do Programa de Governo Porto da Inclusão, iniciado em 2006, o Centro de Capacitação Digital formou 37 alunos até julho de 2009.

Centro de Capacitação Digital
Usina do Gasômetro
Avenida João Goulart, 551- Bairro Centro
90010-120- Porto Alegre- RS
Fone: (51) 3433-7652/7653.

Postado por Vanessa Lima Magalhães

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O sujeito cego e o mercado de trabalho

A dificuldade do sujeito cego já começa em sua vida cotidiana, no desrespeito aos direitos por eles adquiridos para sua locomoção, que deveria ser gratuita em transportes coletivos, mas que muitas vezes as empresas não respeitam, no direito a educação e acessibilidade. Na sua cidade quantos semáforos com sinal sonoro você conhece? Em quantos restaurantes você já viu um cardápio em braile?
Segundo o Jornal Diário do Nordeste, os bancos dificultam a abertura de contas e a emissão de talão de cheque e cartão de crédito para deficientes visuais,
“No caso dos bancos, o Banco do Brasil não aceita que um deficiente visual movimente sua prórpia conta, como faz uma pessoa de visão normal. Segundo o assessor de comunicação da Agência Aldeota, Clebernardo Rodrigues Bezarra, o banco exige uma procuração pública para que o deficiente possa assinar algum documento. No entanto, ele não pode ter talão de cheque no seu nome e nem cartão de crédito. Dos 5% das vagas destinadas aos deficientes em geral, no último concurso público do Banco do Brasil, nenhuma foi preenchida por um deficiente visual. Clebernardo acredita que para o serviço bancário eles não são úteis.”
Se para abrir uma conta bancária os sujeitos cegos enfrentam dificuldade e preconceito, imaginem na hora de conseguir um emprego.
No mesmo jornal dando seu depoimento o programador Francisco, que nasceu com atrofia no nervo ótico, afirma que para ele o preconceito é o maior problema, “As pessoas nos encaram como deficiente e nos colocam num patamar bastante inferior. É muito comum que queiram tomar decisões por nós, sem sequer perguntar qual as nossas necessidades e o que realmente queremos.” .
Mesmo com leis que tentam amenizar a descriminação e garantir o acesso ao mercado de trabalho há resistência por parte das empresas.
A Constituição proibiu todas as formas de discriminação nos salários e nos critérios de admissão do profissional portador de deficiência, pois o preconceito não se mostra apenas na falta de oferta, mas também na diferença de salários entre os profissionais.
Ainda a Constituição lhes reserva um percentual de cargos e empregos públicos (arts. 7º, XXXI, e 37, VIII), porém a reserva de percentual não faz desnecessária a necessidade de aprovação no concurso, assim como devem ser compatíveis com a deficiência as atribuições do cargo.
Em empresas privadas, a Lei n.8.213/91 assegura em favor de pessoas portadoras de deficiência de 2 a 5% das vagas em empresas com mais de 100 empregados. No entanto as empresas argumentam de diversas formas , como no caso de contratar 5% de profissionais deficientes, teriam que demitir outros 5% de trabalhadores da empresa, outras relatam que não há condições de acesso para recebê-los (e nem esforço para adaptações). E ainda, algumas propõe o pagamento de um valor para um fundo que dispensasse a contratação de pessoas deficientes. Também de argumentar o custo dos equipamentos de apoio aos cegos.
Além de ser uma barreira para a contratação os equipamentos de apoio se tornam uma barreira na formação de novos profissionais, pois no caso para realizar um curso, por exemplo de informática, tão solicitado no mercado de trabalho atual, o aluno provavelmente terá que levar seu próprio material.
A falta de informações, tanto para os empresários quanto para os próprios cegos, sobre os recursos de apoio disponíveis torna-se uma barreira para abertura no mercado de trabalho.Aliado a isto, as questões culturais que alimenta a visão de que os cegos seriam incapazes, dificulta a contratação destes profissionais, pois para muitas empresas o custo dos equipamentos não seria inviável, sendo que uma impressora braile custa cerca de US$4,5 mil e um bom leitor de tela sai por US$800.
O Instituto Benjamin Constant, que funciona no Rio de Janeiro, é a instituição dedicada a educação de cegos mais antiga do Brasil, realizou uma pesquisa onde foram analisadas 440 profissões de diversos níveis de escolaridade e qualificações profissionais. Obtendo a indicação de 95 ocupações, compatíveis com o desempenho das pessoas deficientes visuais.
Mesmo acreditando que haja muitas outras possibilidades, se houver estimulo, apoio e capacitação, acreditamos que essa, como outras iniciativas, são válidas para que as empresas possam começar a desmistificar a idéia do sujeito deficiente como incapaz.
Nesta pesquisa o mais interessante foi a apresentação dos recursos ópticos, técnicos e complementares apresentados. Para que se possa conhecer ferramentas capazes de abrir o campo de mercado para esses sujeitos.
Segundo a pesquisa referida, os principais recursos disponíveis para facilitar o desempenho do deficiente visual (cego ou de visão subnormal) são:
RECURSOS ÓPTICOS :
Telessistemas, Lentes asféricas, Lupas manuais e réguas plano-convexas, Lupas de mesa com iluminação – CCTV.
RECURSOS TÉCNICOS :
Sistema sonoro de comunicação com o microcomputador DOSVOX), sintetizador de voz de bolso para microcomputador, ,sistema operacional complementar ao DOS, ,sistema de fala em língua portuguesa; editor e leitor de textos; diversos programas de uso geral para o cego, como, por exemplo, caderno de telefones, agenda de compromissos, calculadora, etc.; ampliador de tela para o DOS; programa de telecomunicações, computador ou fax, através de linha telefônica. Pode-se também ter acesso à Rede Internet gratuitamente através da Rende - Rede Nacional de Deficientes (em acordo com a Rede Nacional de Pesquisas).Impressora braille Braille n’speak Calculadora sonora Estante para leitura Caneta óptica
RECURSOS COMPLEMENTARES:
Reglete, punção, máquina PERKINS, réguas e metros adaptados, sorobã; máquina de
datilografia com tipo ampliado; caneta de ponta porosa, lápis de escrever 6B, suporte para leitura, etc.; cadernos e papéis com pautas especiais, letras ampliadas e cores contrastantes; controle da iluminação ambiental: aumentando-se ou diminuindo-se focos luminosos para objetos, folhas de trabalho, textos, etc.; transmissão da luz, com auxílio de lentes absortivas e filtros que diminuem o ofuscamento e aumentam o contraste.
Assim como estudantes de Pedagogia que a melhora na qualificação pode começar nas escolas, se em nossas práticas pedagógicas tivermos comprometimento de ser um professor que busque lutar pelo direito aos suportes de apoio a aprendizagem de nossas alunos cegos, pois acreditamos que a pessoa cega precisa daquilo que todas as outras precisam, e tem direitos como todos os cidadãos.
Fontes:

http://diariodonordeste.globo.com/

http://www.ibc.gov.br/

Postado por Elisa Bender Storck

domingo, 25 de outubro de 2009

Deficientes Mentais

Como sabemos as pessoas com deficiência mental precisam de auxilio para poderem utilizar as variadas tecnologias que existem, isso devido algumas limitações que os cercam. Não necessitam apenas de auxilio para utilizarem essas ferramentas, mas precisam da compreensão do ser humano, pois precisam de ajuda, como para se locomover e até mesmo para conseguir responder adequadamente as demandas da sociedade.
Mas para auxiliar na educação digital dessas pessoas com necessidades especiais, temos algumas adaptações feitas nos computadores:

ADAPTAÇÕES:

Colmeia de acrílico- colmeia é uma placa confeccionada de acrílico transparente onde são feitos furos do tamanho das teclas. A função dos furos é facilitar o acesso da criança ao teclado sem que ela aperte todas as teclas ao mesmo tempo. Esse recurso é também utilizado para o teclado da máquina elétrica.

Teclados alternativos - Os teclados alternativos podem ser reduzidos ou ampliados. O teclado expandido possui letras maiores, em alto contraste e com menor número de informações na prancha. O teclado reduzido é utilizado quando a pessoa tem boa coordenação, mas pequena amplitude de movimento.

Teclado sensível - O teclado sensível é uma prancha que pode ser programada em zonas de tamanhos variáveis. Funciona associado a um programa que realiza a programação do número de informações, local de pressão e que pode estar ou não associado a um sintetizador de voz.

Mouse adaptado - existem vários modelos: mouse com 5 botões, cada um deles faz o cursor andar para uma direção e o último é o do click ou double click; mouse cujo movimento do cursor acontece através de rolos; mouse em formato de caneta, entre outros.

Tela sensível ao toque- onde o usuário com o dedo na tela comanda o cursor do mouse.


http://www.tecnologiaassistiva.com.br/adcaa/comput/computador.asp

Postado por Mayara Ely
Inclusão Digital

Embora nos dias de hoje a inclusão digital já tenha um número considerável, ainda temos grandes crianças sem utilizar alguma ferramenta tecnológica, principalmente à educação especial, conforme o censo do MEC em 1999 nos mostra que 3,5% das escolas tinham acesso a internet, e que 64 mil escolas do país não tinham energia elétrica.
O que acontece é que temos em muitas escolas os laboratórios de informática, mas ou os professores não são capacitados para poderem utilizar dessa ferramenta como auxilio no processo escolar do aluno, como também o laboratório de informática está lá para ‘bonito’, porque sempre está fechado, sem os alunos poderem aproveitar deste recurso, no caso dos alunos de educação especial, além de ter o acesso a web eles necessitam de outros recursos conforme a necessidade de cada um, como do cego, por exemplo, que precisa de áudio e também teclado em braile. Como diz a pesquisadora Neide de Aquino Noffs, ‘ para se falar em inclusão digital na educação, não basta instalar computadores em escolas públicas. É preciso capacitar o professor para que ele transforme a sua aula utilizando a ferramenta digital. Além disso, seria preciso manter o laboratório de informática permanentemente aberto, com um profissional que o assumisse e ficasse responsável pela alfabetização digital.’ "Primeiro, é preciso quebrar a barreira do acesso. Depois, é preciso manter esse acesso", completa.
Acredita-se que a educação poderá mudar o futuro, ainda mais com essa nova era da tecnologia, onde os alunos gostam e mostram grande interesse em querer aprender, e porque não utilizar dessa curiosidade deles para poder complementar um conteúdo de sala de aula? Basta o governo mudar esses números de inclusão digital e capacitar mais professor para assumir as salas de informática e estar disponível sempre para todos poderem utilizar.

http://www.comciencia.br/especial/inclusao/inc01.shtml

Postado por Mayara Ely

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

CONSTRUINDO CONHECIMENTOS

O PROJETO

Um outro filme muito interessante que fala sobre as questões envolvendo a deficiência mental é "Meu nome é Rádio" (Radio).
Esse filme foi filmado em 2003, o ator Cuba Gooding Jr vive o personagem principal, Rádio, um deficiente mental que vive próximo à uma escola e é acolhido pelo técnico de futebol americano, vivido pelo ator Ed Harris.
Mostra muitas questões, familiares, sociais, comportamentais.
Recomendo!
Postado por Mauriane Pacheco

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ACESSIBILIDADE À INTERNET PARA DEFICIENTES VISUAIS


Com uma pesquisa feita em Tecnologias da Web sobre a acessibilidade de internet a deficientes visuais, sendo o objetivo de identificar os eventuais problemas que ainda ocorrem com as pessoas de deficiência visual, mesmo com a tecnologia avançada e com programas que traduzem em áudio não se faz suficiente para auxiliar os deficientes visuais, que nessa vida de hoje a internet está em alta, para nos auxiliar tanto em trabalhos, adquirindo conhecimentos, como para a comunicação, temos os resultados dessa pesquisa para identificarmos onde está estes eventuais problemas:

RESULTADOS:
Foram percebidos problemas como o pouco número de softwares e páginas na internet adaptados para o uso de deficientes visuais, a falta de um padrão para a construção de páginas Web que sejam compatíveis com os softwares sintetizadores de voz e a falta de ferramentas que ajudem na identificação de conteúdos na forma de imagens. A maior parte da informação obtida através da internet está na forma visual e, por isso, o deficiente visual fica impedido de poder ter acesso a tal informação. Assim, ele acaba necessitando de ferramentas como softwares sintetizadores de voz que fornecem o conteúdo disponibilizado textualmente na forma de áudio. Entretanto, o problema é que a maioria destes softwares ainda é feita de forma artesanal onde os seus desenvolvedores não se preocupam com a qualidade da interface que será oferecida. Assim, surgem interfaces de difícil uso para os seus usuários. A incompatibilidade de algumas páginas na internet com sintetizadores de voz também acaba impedindo o acesso ao seu conteúdo. Outro problema é a falta de recursos que permitem aos usuários acesso às informações contidas na forma de cores, imagens e animações gráficas, tornando impossível a sua identificação.

FONTE: http://www.sbpcnet.org.br/livro/60ra/resumos/resumos/R2267-1.html

Postado por Mayara Ely

Para Conhecimento!!!

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

É um espaço para atendimento educacional especializado e visa subsidiar técnica e pedagógicamente a organização dos serviços de atendimento dentro da sala de aula e fora dela.
Objetivo Geral
Identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas, complementando e/ou suplementando o ensino regular com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
Público Alvo
  • Alunos com Deficiência;
  • Alunos com Transtornos Globais de Desenvolvimento;
  • Alunos com Altas Habilidades/Superdotação.
As Salas de Recursos Multifuncionais são compostas por 01 microcomputador com gravador de CD, leitor de DVD e terminal, monitor de 32’ LCD; TV LCD de 32’; fones de ouvido e microfones; scanner; impressora laser; teclado com colméia; mouse com entrada para acionador; acionador de pressão; laptop; materiais pedagógicos lúdicos; software para comunicação alternativa; quadro melanínico (quadro para escrever com pincel atômico), entre outros.
#Cabe a nós educadores estarmos por dentro destas novas tecnologias, como também das leis que dão conta das mesmas. A Inclusão com Integração é um direito e deve ser cobrado por todos na escola, sabe-se que em muitas escolas não se tem nem um computador quanto mais uma sala de recursos, mas as tecnologias estão aí para nos auxiliar. Portanto, temos que reinvindicar e não acomodar frente a estas implicações do dia-a-dia docente.
Fontes de pesquisa:
Postado por Rosângela Minossi Bonatto Roos

Inclusão no Ensino Superior

UNISINOS - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS

O Laboratório Adaptado de Informática (LAI), vinculado ao Serviço de Atenção ao Acadêmico (SAAc), é um espaço especial de convivência para alunos com deficiência visual. Criado no ano de 1998, o espaço possibilita o acesso à informação (braille ou computador adaptado). O laboratório conta com seis computadores com softwares especializados (sintetizadores de voz e ampliadores de tela), uma impressora braille, um circuito fechado de televisão (CCTV) com capacidade de ampliação de até 30 vezes, dois scanners com programas especializados de transcrição de texto, além de todo um trabalho de apoio realizado por monitores.

Objetivos

  • A valorização das possibilidades individuais e das necessidades de adaptação de cada pessoa à vida acadêmica com o máximo de autonomia no âmbito de suas capacidades e limitações, facilitando a comunicação entre os alunos e os professores, com base nas novas tendências de aprendizagem e no uso das novas tecnologias.

PUCRS

A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul através da Faculdade de Educação (FACED) - Departamento de Estudos Especializados - DEE, criou em 2001 o Laboratório de Ensino Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas - LPNEE.
Este Laboratório serve para mediar o trabalho entre professor e aluno, alunos estes com deficiência visual - cegos ou de baixa visão, deficiência auditiva ou surdos. O material para o aluno cego é enviado pelo seu professor, nas férias, ao laboratório que por sua vez transcreve para o sistema Braille.

Serviços

  • Confecção e empréstimo de materiais transcritos da tinta para o sistema Braille.
  • Auxílio para deficientes auditivos ou surdos com a Língua Brasileira de sinais.
  • Atendimento a professores e alunos de diferentes turmas em suas solicitações para informação, demonstração, atividades em oficinas de ensino, bem como palestras nas Unidades Acadêmicas.

Postado por Rosângela Minossi Bonatto Roos

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mafalda: diversão e reflexão

Mafalda é uma das personagens de histórias em quadrinhos com grande repercussão internacional, devido ao cunho reflexivo e as abordagens inteligentes da menina em relação a temas polêmicos da sociedade.
Se olharmos para muitos de seus quadrinhos ainda hoje podemos refletir através deles temas atuais da educação, sendo que os quadrinhos, do cartunista Quino, foram criados no período de 1964 a 1973.
O que nós leva a pensar sobre a situação da educação, utilizando de forma divertida e reflexiva as perguntas sem respostas que esta menina de 7 anos faz sobre o mundo a sua volta.

Em alguns dos quadrinhos podemos perceber ainda, a questão do uso de novas tecnológias, assim como outros temas polêmicos, como as questões de gênero, racismo, política, preocupação com o meio ambiente, entre outros.
O como lidamos com os nativos digitais, seria uma boa questão para ser abordada aqui. Como nos diria Schlemmer (2006, p.35), "eles têm outra forma de ser e estar no mundo, de conviver com as Tecnologias Digitais - TDs, fazendo emergir o que Castells (1999) denominda de "cultura da virtualidade real". Como esses sujeitos estão percebendo e convivendo com a escola, sendo que são produtos e produtores de uma cultura e sociedade para além dos muros da escola. E como a escola está lidando com este no sujeito da aprendizagem?!
Podemos questionar, pensando na educaçao digital, como percebemo ainda hoje, abrangentes possibiliades de novas tecnológias, porém estas, estão sendo utilizadas e acabam trabalhando e sendo pensadas para velhas práticas escolares.

Como disse João Luís de Almeida Machada, em seu artigo "Toda Mafalda - quadrinhos críticos, charmosos e engraçados", publicado no site http://www.planteeducacao.com.br/, "aparentemente brincadeira de criança, a leitura de histórias em quadrinhos pode muito bem nos levar a sérias e importantes reflexões sobre o mundo em que vivemos. O mais interessante em tudo isso é que ao mesmo tempo em que aprendemos e nos conscientizamos podemos nos divertir e rir de nossos descaminhos e imperfeições." (online). Através desta fala, destaco a história em quadrinho como um bom recurso para o trabalho na educação digital. Há alguns sites, que podemos construir as nossas próprias histórias em quadrinho: www.maquinadequadrinhos.com.br, www.bitstrips.com, www.pixton.com, www.toondoocom, www.creaza.com.

Abaixo deixo um vídeo, exibido em uma emissora de televisão nacional, sobre a comemoração dos 45 anos de Mafalda, para quem quiser saber um pouco mais sobre esta menina problematizadora.





Ainda... para pensarmos nos alunos, na atualidade, na era digital...

Fontes:

http://www.planetaeducacao.com.br/, http://www.miriamsalles.info/, http://www.clubedamafalda.blogspot.com/

SCHLEMMER, Eliane. O trabalho do professor e as novas tecnologias. In: Revista Textual, 2006, p33-42.


Postado por Elisa Bender Storck

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

SUGESTÃO DE SITES COM ARTIGOS E TEXTOS SOBRE ESTUDOS CULTURAIS

Título: Diversidade e Igualdade de oportunidades: Estratégias de normalização nos movimentos sociais surdos
Autora: Madalena Klein
Endereço:
http://www.anped.org.br/27/gt03/t0310.pdf

Título: Infância e Gênero: o que se aprende nos filmes infantis?
Autora: Ruth Sabat
Endereço:
http://www.anped.org.br/24/T0747566718868.doc

Título: Currículo e Identidades: a produção de gênero, sexualidade e etnia na formação da professora

Autora: Marlucy Alves Paraíso
Endereço: http://www.educacaoonline.pro.br/curriculo_e_identidades.asp?f_id_artigo=282

Título: Educação e Diversidade Cultural: refletindo sobre as diferentes presenças na escola
Autora: Nilma LinoGomes
Endereço: http://www.mulheresnegras.org/nilma.html

Título: A cor e o gênero dos perdedores: lições das fotografias dos jornais sobre o povo e para o povo
Autora: Saraí Patrícia Schmidt
Endereço: http://www.educacaoonline.pro.br/art_a_cor_e_o_genero.asp?f_id_artigo=493

Título: Representações da docência no fotojornalismo
Autoras: Saraí Scmidt e Ruth Sabat
Endereço: http://www.educacaoonline.pro.br/representacoes_da_docencia.asp?f_id_artigo=310

Título: O cinema como pedagogia
Autora: Guacira Lopes Louro
Endereço: http://www.geerge.net/cinema.htm

Título: Cultura, culturas e educação
Autor: Alfredo Veiga-Neto
Endereço: http://www.anped.org.br/rbe23/anped-23-art01.pdf

Título: Estudos Culturais, educação e pedagogia
Autores: Marisa V. Costa, Rosa Hessel Silveira e Luis Henrique Sommer
Endereço: http://www.anped.org.br/rbe23/anped-23-art03.pdf

Título: Cultur@as juvenis, identid@des e internet: questões atuais
Autora: Elisabete Maria Garbin
Endereço: http://www.anped.org.br/rbe23/anped-23-art08.pdf

Título: O que se pode aprender com a “MTV de papel” sobre juventude e sexualidade contemporâneas?
Autoras: Rosangela de F. R. Soares e Dagmar E. Estermann Meyer
Endereço: http://www.anped.org.br/rbe23/anped-23-art09.pdf

Título: Uma boneca pedagógica universal?
Autora: Rosa M. Hessel Silveira
Endereço: http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=3022

Título: Infância na Mídia: Sujeito, discurso e poderes
Autora: Jacira Cabral da Silveira
Endereço: http://www.anped.org.br/23/textos/1616t.PDF

Título: As marcas do invisível: propaganda, infância e produção de identidades
Autor: Rodrigo Saballa de Carvalho
Endereço: http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/139/31/1/4/

Título: Mídia, imaginário de consumo e educação
Autora: Paola Basso Menna Barreto Gomes
Endereço: http://www.scielo.br/pdf/es/v22n74/a11v2274.pdf

Título: Novas tecnologias: novas alfabetizações (reconstruindo a educação para o novo milênio)
Autor: Douglas Kellner
Endereço: http://orbita.starmedia.com/outraspalavras/trad5.htm

Título: O dispositivo pedagógico da mídia: modos de educar na (e pela) TV
Autora: Rosa Maria Bueno FischerEndereço: http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/hemeroteca/edp/edp28n1/edp28n1_09.pdf

Título: Uma análise foucaultiana da TV: das estratégias de subjetivação na cultura
Autora: Rosa Maria Bueno Fischer
Endereço: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol2iss1articles/rosa.pdf

Título: Mulheres e poder
Autora: Elaine Neuenfeldt
Endereço: http://www.psleo.com.br/fv_mulher_po.htm


Postada por Rosângela Minossi Bonatto Roos

SUGESTÃO DE FILMES SOBRE INCLUSÃO

§ DEFICIÊNCIA AUDITIVA
A música e o silêncio - Filhos do silêncio - Adorável professor - O piano - O país dos surdos - The Dancer Black - O filme surdo de Beethoven - Los amigos - Querido Frankie - Tortura silenciosa And Now Tomorrow - Cop Land
§ DEFICIÊNCIA FÍSICA
Inside I'm dancing (Os melhores dias de nossas vidas) - A força de um campeão - Amargo regresso - Carne trêmula - Feliz ano velho - Nascido em 4 de Julho - O óleo de Lorenzo - Uma janela para o céu (Parte 1 e 2) - Dr. Fantástico - Johnny vai à guerra
§ DEFICIÊNCIA MENTAL
Forrest Gump, o contador de histórias - Gaby, uma história verdadeira - Gilbert Grape - Aprendiz de sonhador - Meu filho, meu mundo - Meu pé esquerdo - Nell - Nick and Gino - O oitavo dia - Rain Man - Simples como amar - Uma lição de amor - Shine = Brilhante - Loucos de amor - Uma mente brilhante - Jornada da alma
§ DEFICÊNCIAS MÚLTIPLAS
Amy - Helen Keller and Her Teacher - O milagre de Anne Sullivan - The Unconquered (Helen Keller in Her Story) - Cegos, surdos e loucos - Sob Suspeita
§ DEFICIÊNCIA VISUAL
O Branco - Além dos meus olhos - Perfume de mulher - À primeira vista - Dançando no escuro - Castelos de gelo - Ray - Quando só o coração vê - Um clarão nas trevas - Jennifer 8 = A próxima vítima
Rosângela Minossi Bonatto Roos

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O buraco no muro

Pensando insistentemente nas questões da inclusão digital, e em tudo que já havíamos postado em nosso blog, me deparei com um ponto de interrogação, e a me perguntar, quem são os excluídos digitais?
Podemos pensar que são os deficientes. Sim, muitos deles podem ser excluídos digitais se os sites não se estruturarem de forma que as ferramentas que eles utilizam não consigam fazer a leitura, ou se eles não tiverem acesso a determinadas ferramentas. Porém ao falarmos de inclusão, não podemos nos referir somente aos deficientes. Segundo a Declaração de Salamanca (1994), documento norteador de políticas e ações de inclusão, no Brasil e no mundo,

"todas as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Deveriam incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagens ou marginalizados..."

Ao pensarmos em todos esses grupos que permaneciam e/ou permanecem excluídos das instituições escolares, do sistema educacional, podemos quantos alunos são excluídos, no caso de nosso estudo, excluídos digitais. A educação é direto de todos, e como parte da educação atual está a educação digital, não há como deixá-la do lado de fora da porta das escolas. Aliás, precisamos superar as barreiras, transpor os muros, e olharmos como podemos ter as novas tecnologias como aliadas na aprendizagem e na quebra das fronteiras entre in/exclusão.
Gostaria aqui de compartilhar um vídeo que me fez pensar sobre estas questões...



Claro que não estou afirmando aqui, que a solução encontrada seja apropriada para a inclusão digital de grupos marginalizados. Mas acredito que este vídeo exibido, seja ideal para pensarmos e refletirmos nas muitas formas de exclusão que os sujeitos podem vivênciar, seja no acesso a educação digital, ou muitas outras formas. É importante também, para pensarmos nas realidades que existem e com as quais muitos professores e alunos convivem ainda hoje na era digital.

Postado por Elisa Bender Storck

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Questões de Acessibilidade


Por mais lógico que possa parecer, algumas questões de acessibilidade que poderiam ser resolvidas com medidas simples são desconsideradas, uma exemplo são as legendas em filmes nacionais, tanto que existe uma campanha "Legenda pra quem não ouve mas se emociona", conforme já foi postado anteriormente.

Penso então em questões mais complexas, como a acessibilidade de deficientes visuais, que necessitam de softwares específicos, que conseguem converter a liguagem escrita para linguagem oral, traduzindo eles realizam a leitura dos textos.

São softwares que possuem um custo elevado e não são compatíveis com todos os textos ou sites.

Ao procurar saber mais sobre esse assunto, descobri que existem algumas reinvindicações que ajudariam ainda mais os deficientes visuais: telefones falantes, bibliotecas digitais sonoras, acessibilização da web, disponibilidade de impressoras em braille em bibliotecas públicas.

Questões que podem até parecer óbvias, mas que ainda deixam muito a desejar!

Postado por Mauriane Pacheco.

Recursos de Acessibilidade Relacionadas ao uso do Computador para pessoas com Paralisia Cerebral

Iniciei minha busca sobre acessibilidade para pessoas com Paralisia Cerebral após perceber a facilidade de uma aluna para utilizar o computador, mesmo tendo um comprometimento motor significativo devido à rigidez muscular.

Ao observá-la na sala de informática, a sua vontade de utilizar o mouse, de realizar as atividades.

Na minha busca por hardwares que facilitassem o trabalho ela, encontrei algumas possibilidades, num primeiro momento focada nela, na sua aprendizagem, cito eles abaixo:

"teclado colméia": um dispositivo que quando encaixado sobre o teclado comum impossibilita que mais de uma tecla seja pressionada ao mesmo tempo. Pode ser feito de acrílico ou de plástico.
Já solicitei a compra de um computador para essa aluna, creio que isso vai proporcionar um desenvolvimento dela nas questões de aprendizagem da linguagem escrita.
Esse é um ótimo exemplom da utilização da tecnologia dentro da escola possibilitando um melhor desenvolvimento dos alunos que não conseguem utilizar lápis e papel.

Postado por Mauriane Pacheco.

AGILS - Associação Gaúcha de Intérpretes de Língua de Sinais

Aproveitando o assunto abordado pela Elisa, gostaria de falar que possuímos uma Associação Gaúcha que defende questões relacionadas à Cultura Surda juntamente com a FENEIS, e eu tive o privilégio de participar da Assembléia de fundação da mesma.
Coloco para vocês o link do site http://www.agils.org.br/, ao se cadastrar nesse site, você receberá e-mails informando sobre as atividades que estarão sendo realizadas, cursos de formação, palestras, etc...
Postado por Mauriane Pacheco.

Curiosidade!


Existe uma série de Bonecas Barbie, comercializadas nos Estados Unidos que sinalizam o Y love You... Este é o único sinais universal, pois os outros sinais contidos nas línguas de sinais são todos regionais, até mesmo do Brasil, existem diferentes sinais para uma mesma palavra, dependendo da região do país...
Então faça esse sinal para que você ama!!! Y love you!
Postado por Elisa Bender Storck


Dicionário de LIBRAS


Contrário ao modo como muitos definem a surdez -
isto é, como um impedimento auditivo - pessoas
surdas definem-se em termos culturais e linguísticos.
(WRIGLEY, 1996, p.13)

Segundo dados públicados no site www. surdo.org.br, há de acordo com o senso realizado em 2202, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estátiticas (IBGE), há no Brasil cerca de 24,5 milhões de pessoas com deficiências, sendo que no censo do ano de 2000, as estátisticas apontavam 5,75 milhões de pessoas surdas, sendo que 796.344 entre 24 anos de idade, comparando estes númers ainda podemos destacar que no censo de 2003, estavam matriculados nas universidades brasileiras apenas 344 pessoas surdas.

Apresento estes dados a fim de destacar a importância da cultura surda e a LIBRAS. Em uma sociedade de maioria e de tradição ouvinte, a língua de sinais ganha reconhecimento, tanto político, quanto social muito recentemente, mesmo que esta língua estando presente nas comunidades surdas.

Existem diversos marcos na luta surda, mas abordando mais especificamente o Brasil, através da FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração Surda, ocorreu a oficialização da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em 24 de abril de 2002, conforme a Lei Federal 10.436. O reconhecimento da língua, da sua diferença linguística e da cultura evidência a luta da comunidade surda, e deve ser debatida e reconhecida por nós professores. Afinal,

"Ser surdo e usuário da língua de sinais é enfrentar 'também' uma situação bilíngue, pois o surdo está exposto à língua portuguesa tanto na modalidade oral quanto escrita (...) Devemos considerar, em um primeiro momento, que o surdo é usuário da língua portuguesa como segunda língua (...) devemos considerar a importância do conhecimento da língua de sinais, por parte do surdo e do professor." (KARNOPP, 2005, p. 110-111)

É fundamental essa percepção por parte dos professores que possuem alunos surdos em suas salas de aulas, afinal é fundamental para o desenvolvimento do aluno a LIBRAS, e como segunda língua o português, sempre compreendendo que o processo de avaliação de textos escritos de surdos é diferente do alunos ouvintes, pois sua escrita se dá de forma diferente, principlamente na estrutura gramatical. Há recomendações do MEC que se referem a avaliação dos textos de alunos surdos, seja nos diferentes níveis escolares, segundo a portaria nos diz, "flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico", considerando a diferença linguística e cultural da pessoa surda. (KARNOPP, 2005)

As reflexões acerca do uso das tecnologias para a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais se dá juntamente com as reflexões sobre as particularidades do ensino destes sujeitos.

Um dos canais que podemos utilizar para ensino de LIBRAS e que é de fácil acesso, é o dicionário de LIBRAS, acessado através do site www.acessobrasil.org.br/libras/ . O dicionário possui a opção de busca, você digita a palavra, e o resultado, além do significado da palavra, da classe gramatical, e origem, aparece um exemplo de escrita em português, o exemplo de escrita do surdo, e o vídeo mostrando como se faz o sinal em LIBRAS, e a configuração (posição) da mão no referido sinal (pois há várias configurações de mão, e dependendo da posição da mão pode mudar o significado do sinal).

É importante proporcionarmos neste blog, nas universidades, nas escolas, além de dicas de tecnlogias que existem para assegurar o acesso das pessoas com necessidades especiais, discussões para refletirmos e conhecermos os direitos, as lutas, as diferenças dos diferentes grupos que fazem parte deste contingente populacional denominado pessoas com necessidades especiais, sejam elas físicas, mentais, motoras, entre outra. Afinal o acesso é somente um meio de inclusão, mas não garante esta, pois esta se dá nas relações que se estabelecem, por isso é preciso investimento em tecnologias, mas acima de tudo é preciso percebermos e nos propormos a olhar de outras formas para os sujeitos da inclusão, com olhos que não vejam apenas uma deficiência, e sim possibilidades de.

REFERÊNCIAS:

KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais na Educação dos Surdos. In: LOSPES, Maura Corcini; THOMA, Adriana da Silva (Orgs.). A invenção da Surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. p. 103-113)

www.acessobrasil.org.br

www.surdo.org.br

Postado por Elisa Bender Storck

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Imagens de tecnologias que possibilitam autonomia dos alunos nos processos de ensino e aprendizagem


Essa tecnologia é fixada na cabeça, na boca ou queixo, serve para fazer a digitação quando existe o controle na cabeça.

Postado por Vanessa L. Magalhães

Algumas imagens de tecnologias para alunos com necessidades especiais.

Essa é uma tecnologia que se chama estabilizador de punho e abdtor de polegar com ponteira para digitação.
O computador é comandado com sopros da pessoa por um microfone que é fixado na cabeça.
Postado por Vanessa Magalhães

domingo, 4 de outubro de 2009

Reportagem do G1: 23/04/09

Invenção de professor do PR revoluciona ensino de matemática para cegos.
Instrumento permite entender gráficos, equações e geometria.
Desenvolvido depois, software está em fase de comercialização.








Depois de conhecer o Multiplano, o estudante decidiu estudar ciências da computação. Há dois meses morando em Curitiba, Lucas Falcão Radaelli, 17 anos, é o primeiro aluno cego do curso de ciências da computação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Isso foi possível graças a uma ferramenta pedagógica desenvolvida por um professor do Paraná e que está revolucionando o ensino da matemática para deficientes visuais.
Batizado de Multiplano ( www.multiplano.com.br ), a invenção foi apresentada na semana passada, em Brasília, na II Conferência Internacional de Tecnologia Social, que contou com a presença de representantes de nove países.
A invenção do professor Rubens Ferronato, de Cascavel (PR), permite entender conteúdos de matemática, como gráficos, equações, funções e conceitos de trigonometria e geometria, que dificilmente são compreendidos sem desenhos feitos pelo professor no quadro.
Em uma placa perfurada, o professor coloca alguns pinos e elásticos para formar, por exemplo, figuras geométricas, e o estudante usa o toque para entender o desenho.

“Meu pai ficou sabendo que ele [Ferronato] estava desenvolvendo a ferramenta quando eu estava na 8ª série. Passei a ter aulas particulares na casa do professor”, lembra.

O material, que chegou a ser apelidado de Lego por seus colegas de classe, ajudou Radaelli a perceber melhor sua paixão por matemática. “Ia fazer direito mais por influência de outros deficientes visuais, porque dificilmente eles se aventuram na área de exatas”, diz.

Prêmios

O instrumento foi produzido artesanalmente pelo professor Ferronato para o uso e capacitação de 200 professores no Paraná, rendeu quatro prêmios na área de educação, recebeu recomendação do Ministério da Educação (MEC) para a aplicação em toda a rede de ensino brasileira e começou a ser comercializado em todo o país, também na versão digital. Ele pode ser usado tanto para alunos das séries iniciais do ensino fundamental quanto para estudantes do ensino superior.
A dificuldade em conseguir ensinar conteúdos da disciplina de Cálculo Diferencial para um aluno deficiente visual numa sala do curso de Ciência da Computação, da U
nião Pan-Americana de Ensino (Unipan) levou Ferronato a prometer que iria trazer um novo material para que pudesse explicar melhor. “Os métodos convencionais não surtiam efeito diante das complicações gráficas propostas pela disciplina”, lembra.
O primeiro multiplano produzido na época para o aluno Ivã José de Pádua, hoje com 29 anos, era feito de uma placa de eucatex, elásticos e rebites que permitiam montar um plano cartesiano. Assim, o estudante começou a entender como funcionavam os eixos “X” e “Y”.
Além disso, trouxe a possibilidade de Ivã produzir seus próprios gráficos. “Não existiam materiais como aquele. Os outros tinham de montar os gráficos junto com a pessoa cega, com cola plástica, por exemplo”, lembra o ex-aluno.

Ensino de matemática

Ivã acabou desistindo do curso de ciências da computação por vontade própria, mas fez parte de um grupo de alunos cegos que contribuiu para a melhoria do desenvolvimento do Multiplano, que, na opinião do professor Ferronato, também pode ser aplicado no ensino de matemática de alunos que enxergam.

“O que mais impressionou foi a inclusão. Antes o Ivã era um aluno isolado. Depois passou a fazer o papel de monitor da sala”, diz.

Um ano após a descoberta do Multiplano, foram iniciadas as pesquisas para o desenvolvimento de um software similar à ferramenta pedagógica. Hoje o software, chamado de Multiplano Virtual, já está em fase de comercialização por uma empresa curitibana. A diferença do Multiplano concreto são as percepções auditivas. Os dois métodos podem ser usados de maneira complementar.

“Primeiro o aluno deficiente usa o Multiplano Concreto para compreensão e memorização por meio da percepção tátil e a partir disso está apto para usar a ferramenta virtual, aplicada no computador com percepção auditiva, para aperfeiçoar seus conhecimentos”, explica Ferronato.

(* Com informações do Jornal Gazeta do Povo)

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1094549-5604,00-INVENCAO+DE+PROFESSOR+DO+PR+REVOLUCIONA+ENSINO+DE+MATEMATICA+PARA+CEGOS.html

Postado por Mayara Ely

quinta-feira, 1 de outubro de 2009


Inclusão digital no Brasil


A exclusão digital é um problema muito sério, infelizmente ele ainda atinge muitas pessoas, já que as mesmas não disponibilizam de verbas suficientes para acompanhar todas as modernidades presentes em nosso dia a dia, que vem chegando para o país cada vez com mais intensidade. Dentro de uma perspectiva o Brasil vem buscando promover ações para a inclusão digital, de jovens e crianças, principalmente nas periferias desde o final de novembro de 2005, o projeto elaborado pelo governo federal cresce a cada dia que passa, com mais postos e matriculas disponíveis para as pessoas necessitadas.O governo resolveu promover atitudes legais e também mais solidárias com as pessoas que realmente necessitam e lançando então, este projeto de inclusão digital, se você ficou curioso a respeito do assunto e quer saber mais, acesse: http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/.
Além desse programa, o governo também criou parcerias privadas para que os preços de computadores básicos fossem negociados e parcelados de acordo com o que a população podia pagar, assim incentivando o uso e aprendizagem dos postos de inclusão digital. Idosos, pessoas deficientes, pessoas de locais de difícil acesso hoje em dia também fazem parte desse programa, que podemos dizer, injeta uma dose de atualidade nas pessoas desconhecidas e ensina a nova linguagem que move o mundo nos dias de hoje, a linguagem da computação.

Postado por Mayara Ely

A utilização do E-Braile como ferramenta de inclusão digital

O E-Braile foi criado pelo ex-aluno do Curso de Engenharia da Computação da Unisinos, Giovani Barili. A ferramenta permite que o texto digitado em braile passe para o computador emitindo sinais sonoros. A Escola Estadual Ilha Moreira utiliza o E-Braile como ferramenta de inclusão digital, no processo de ensino aprendizagem dos deficientes visuais.






Postado por Mayara Ely

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Internet, como fonte de informação e de notícias.

Palavra chave: surdo, internet, inclusão, tecnologia.

Internet como fonte de informação e de notícias, além dessas potencialidades de trocas e de igualdades entre todos, a internet é um grande ''depósito'' de dados e informações que podem servir para consultas e estudos (extras) currículares de surdos e ouvintes.
Com isso a Rede www pode servir de suporte ao surdo ''incluindo'' em classes de aula de ouvintes. Neste caso muitas vezes os surdos não conseguem acompanhar as aulas muito ''faladas'' como História, Filosofia, etc...
Um ponto que mostra a vocação natural da internet para a inserção do surdo, é a possibilidade de dispor de recursos visuais, como animação de imagens e sinais gráficos que são de muito fácil compreensão para o surdo visto que a lingua com que se comunicam (a língua de sinais) é uma língua espaço visual.
Conversa pela internet por conta de ser um meio multimídia, a internet é um espaço muito atrativo para o surdo que também a usa com a mesma função do telefone para ouvintes.
A internet tem o potencial extremamente alto de promover a integração entre os seres humanos e esta é uma caracteristica extremamente importante, pois permite a criação de laços entre as pessoas, e a superação de vários preconceitos e injustiças.

Referência Bibliográfica:

Com todos os sentidos- São Paulo, Revista do Ensino Superior, ano 2, no, 19 março- 2000.


Postado por Vanessa Lima Magalhães

Novas tecnologias como apoio ao processo de inclusão escolar

Todas as escolas teriam que ter por lei tecnologias Assistivas. Denomina-se Tecnologias Assistivas, todos os recursos que contribuem para proporcionar a vida independente aos deficientes.

Um dos programas mais conhecidos para portadores de deficiência visuais é o DOSVOX. O software consiste em um sistema para computadores da língua PC que se comunica com o usuário através de síntese de voz, ele viabiliza o uso de computadores para o portador de necessidades visuais que passa a ter independencia no estudo e no trabalho. O sistema conversa com o deficiênte visual em português. O DOSVOX é composto por sistemas operacional, sistemas de síntese de fala, formatador para braille, agenda, calculadora, preenchedor de cheques e jogos.
Outra Tecnologia é o simulador de teclado (ST) é um programa que possibilita o uso do computador a pessoas portadoras de deficiência física ou motoras. Desenvolvido pelo NIEE, Núcleo de Informática na Educação Especial da UFRGS, ele pode ser utilizado por qualquer pessoa (alfabetizada) que consiga movimentar alguma parte do corpo com a qual possa controlar um dispositivo chamado acionador ou uma tecla do teclado convencional. É dirigido ao usuários com escassa ou nenhuma experiência anteriores no uso do programa ou de outos sistemas similares com explicações que exemplificam a sua utilização.Por isso constitui-se em um meio alternativo de uitilizar outros programas, como sistemas opercionais, editores de textos, bancos de dados, línguagem de programação, entre outros. Acompanha o disquete do sistema um Manual do Usuário que explica como é e como deve ser utilizado o ST, íncluindo uma introdução ao sistema operacional e a um editor de texto. O ST simula na tela do computador uma apresentação do teclado convencional agregando um sistema de varredura contínua, ou seja, iluminando de forma diferenciada, por um pequeno período de tempo que pode ser definido pelo usuário cada um dos caracteres e símbolos representados na tela.

O computador também é uma tecnologia para pessoas com paralisia cerebral.
Para um aluno com paralisia cerebral, que não fala , não caminha, utiliza o computador como o seu caderno.

Outra tecnologia se chama Colméia (suporte colocado sob o teclado do computador, assim a pessoa que possui dificuldades de coordenação motora , não bate em outras teclas na hora da digitação.

Mesa inclusão é outra tecnologia, é uma mesa com desing universal que permite ajustar o monitor do computador na altura correta. Desta forma este aluno obtém um ajuste bigonômico.

Postado por Vanessa Lima Magalhães

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vídeo sobre acessibilidade digital

Navegando na internet, pesquisando sobre a temática a qual nos dedicamos em nossa pesquisa sobre Educação Digital e Inclusão, encontrei um vídeo muito interessante, e gostaria de compartilhar com vocês (tendo autorização dos autores do vídeo em sua página). Este vídeo ilustra a realidade das pessoas com algum tipo de deficiência, as dificuldades e as possibiliades de acessibilidade digital, contribuindo para que os profissionais que desenvolvem sites percebam as maneiras de contribuir para a acessibilidade digital, e que nós professores/as busquemos formas de possibiliatr essa inclusão digital nas escolas.

Produção (http://acessodigital.net) Grupo de pesquisa em acessibilidade, usabilidade e padrões web: Bruno Torres, Horácio Pastor Soares, Leda Lúcia Spelta e Marco Antônio de Queiroz

Postado por Elisa Bender Storck

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Referente ao Projeto

O referido projeto que busca investigar e debater, se apóia em duas das grandes questões a serem problematizadas na educação atualmente, a educação digital e a inclusão.
Sendo que a Educação Digital foi a plataforma temática para o desenvolvimento dos projetos de aprendizagem propostos na Atividade Acadêmica anteriormente referida. E a inclusão, foi a questão que escolhemos e que compreendemos como sendo necessária ser abordada, e a qual iremos nos dedicar em nosso processo de aprendizagem.
Segundo o site do MEC (http://www.mec.gov.br/), há um grande crescimento na oferta e na busca de vagas para alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular.



O processo de inclusão, surge da premissa de uma escola para todos, da universalização da escola, sendo assim é necessário garantir o acesso e a permanência de todos os alunos na rede regular de ensino.

Compreendemos aqui, que a inclusão está para além do projeto do colocar para dentro das salas de aula, que é preciso garantir a permanência dos alunos, sendo eles de grupos minoritários como os deficientes, os com altas habilidades, marginalizados sociais, com diferenças linguísticas, entre outros, que estão a margem do projeto da escola moderna. Acreditamos e defendemos que inclusão depende das relações que se estabelecem no processo escolar, e é fundamental investigarmos quais recursos tecnológicos podem possibilitar a melhoria na aprendizagem, mas também muitas vezes nas relações destes sujeitos, disponibilizando através destas novas formas de comunicação.

Bom já destacamos que o uso das novas tecnologias podem auxiliar no processo de aprendizagem, de comunicação, mas também queremos desenvolver este projeto para refletirmos, para além do uso técnico e pedagógico destes recursos, contribuindo com reflexões das dificuldades que muitos desses sujeitos encontram, dos direitos de acesso para todos, debatermos sobre o uso destas tecnologias na sala de aula, no trabalho, reconhecermos as lutas dos grupos, entre outras tantas questões que ultrapassam a questão da tecnologia como material a ser conhecido.

Por tudo estes motivos expostos acima, estamos motivadas em abordar esta questão, tão polêmica, tão emergente no campo da educação atualmente. E assim, com essas questões acreditamos que possamos contribuir através dos conhecimentos, que pretendemos, pesquisar e dividir em nosso blog, com novas formas de pensar a inclusão, e principalmente, que podemos através das novas tecnologias reformular, (re)significar as relações com nossos alunos, possibilitando que as tecnologias possam propiciar adaptações físicas e pedagógicas.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Apresentação

Este blog está sendo desenvolvido por um grupo de alunas inscritas na Atividade Acadêmica Ensino e Aprendizagem no Mundo Digital, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, ministrada por Eliane Schlemmer e Suzana Cini Freitas Nicolodi, na busca criar um espaço de aprendizagem inserido no mundo digital.

Tendo como plataforma temática a "Educação Digital", optamos por desenvolver um projeto de aprendizagem aonde iremos problematizar e investigar as novas tecnologias que podem auxiliar no processo de ensino aprendizagem, e que viabilizem o desenvolvimento de novas práticas pedagógicas visando à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais.

O grupo de pesquisa tem como participantes: Elisa Storck, Mauriane Pacheco, Mayara Ely, Vanessa Magalhães, e todos que desejarem contribuir!

Problemática do projeto:
Quais recursos tecnológicos existem para auxiliar no desenvolvimento de novas práticas pedagógicas para inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais?
Foco:
Investigar as novas tecnologias que podem auxiliar no processo de ensino aprendizagem, e que viabilizam o desenvolvimento de nova práticas pedagógicas visando à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais
Dúvidas e certezas provisórias:
O que seria a inclusão digital?
O que determina se uma pessoa é excluída digital?
Será que as escolas possuem recursos, mas não sabem utilizá-los?
Sabemos que exitem recursos tecnológicos para alunos com necessidades educacionais especiais, porém não os conhecemos.
Os recursos tecnológicos seriam uma maneira de possibilitar a autonomia dos alunos nos processos de ensinos aprendizagem em sala de aula.
Os professores conhecem esses recursos?
Objetivos:
1) Criar um blog utilizando desta tecnologia como instrumento para o desenvolvimento da pesquisa objetivando que este seja suporte para novas aprendizagens;
2) Compreender como a inclusão vem sendo entendido no campo da Educação Digital;
3) Pesquisar variadas tecnologias que podem auxiliar no processo de ensino aprendizagem de alunos com necessidades educativas especiais;
4) Discutir o uso destas tecnologias e como essas podem auxiliar no processo de inclusão nas instituições de ensino, na sociedade, no mercado de trabalho, entre outros;
5) Analisar como as tecnologias encontradas podem possibilitar novas práticas pedagógicas visando à inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais.
E você conhece algum recurso tecnológico que possa auxiliar no desenvolvimento das práticas pedagógicas com alunos da Educação Especial? Tem alguma dúvida? Teve alguma experiência e deseja compartilhar? Ou deseja saber mais sobre a temática da nossa pesquisa e nossas descobertas?! AQUI É O LUGAR!!!
Fique ligado no nosso blog... e no decorrer do semestre estaremos dividindo este novo espaço de aprendizagem!!!